Escala

Todo mapa, desenho ou projeto é uma representação esquemática e reduzida da superfície terrestre, área ou empreendimento.
Esta redução se faz segundo determinada proporção entre o desenho e a superfície real.
   
Tal proporção, é o que se chama escala.
A escala pode ser informada como uma relação numérica ( 1:200.000 ).
Quando a escala é informada assim diz-se escala numérica. O número 1 que fica antes dos dois pontos, corresponde à unidade considerada sobre o mapa e é chamado numerador da escala ;  o número 200.000 após os dois pontos, indica o número de unidades da realidade ou o número de vezes que a superfície foi reduzida e é chamado denominador da escala.
A unidade poderá ser considerada como qualquer tipo de medida que se conheça : milímetro, centímetro, metro, quilômetro, etc.
Se o 1 for considerado centímetro o 200.000 também o será
Uma planta de casa não deixa de ser um mapa e quase sempre são feitas na escala de 1:50 centímetros, o que informa que cada 1 centímetro na planta irá equivaler a 50 centímetros na casa.
Outra forma de representação e informação de escalas é a escala gráfica. Mais uma forma de fazer referência à proporção entre o desenho e a realidade pode ser por um gráfico.
   

Fonte : Adaptado do livro Fundamentos de Cartografia – Paulo Araújo Duarte – 2002 , páginas 115 a 117.

 
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Dimensões e tamanhos dos Formatos ABNT A0 A1 A2 A3 e A4

Você tem dúvidas sobre quais as dimensões e tamanhos dos Formatos ABNT A0 A1 A2 A3 e A4? Sobre Digitalização de Documentos, o que é um desenho técnico, formatos, margens, dobras, cópias e dimensões padronizadas ? Veja abaixo de maneira sucinta o que cada um significa.

A norma da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068/87: Folha de desenho – Leiaute e Dimensões. Rio de Janeiro, 1987, informa que as dimensões em milímetros de formatos para a apresentação de desenhos técnicos impressos e copiados são:

Qual é o tamanho e dimensões dos Formatos de papel A0 A1 A2 A3 e A4 da ABNT:

Tamanho Folha AO – 1189 x 841mm
Tamanho Folha A1 – 841 X 594 mm
Tamanho Folha A2 – 594 X 420 mm
Tamanho Folha A3 – 420 X 297 mm
Tamanho Folha A4 – 297 X 210 mm
Observe que sempre:
  • a maior medida de um formato é a menor medida do formato seguinte (297mm é a maior medida do formato A4 e é a menor medida do formato A3)
  • a menor medida de um formato x2 é a maior medida do formato seguinte (210mm x 2 = 420mm)

Área dos Formatos ABNT

A área do formato A0 é exatamente 1 metro quadrado. O Formato A1 é de 0,5 metro quadrado e assim sucessivamente com os demais tamanhos.
A área do formato A0 é exatamente 1 metro quadrado. O Formato A1 é de 0,5 metro quadrado e assim sucessivamente com os demais tamanhos
A área do formato A0 é exatamente 1 metro quadrado. O Formato A1 é de 0,5 metro quadrado e assim sucessivamente com os demais tamanhos

Proporção entre as dimensões e tamanhos dos Formatos ABNT A0 A1 A2 A3 e A4 Largura x Comprimento

Proporção entre Largura e Comprimento dos Formatos de Papel ABNT
Proporção entre Largura e Comprimento dos Formatos de Papel ABNT

A norma da ABNT (NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA) recomenda procedimentos para facilitar que as cópias técnicas sejam dobradas de forma que fiquem com dimensões, após dobradas, similares as dimensões de folhas tamanho A4.

Esta padronização facilita para arquivamento e armazenamento das impressões e cópias quando também no Brasil os relatórios em sua maioria são impressos em formatos A4.
  

Impressão de Formatos em Plotter (Plotagem)

Impressão de Formatos A0 e A1 em Plotter
Nas impressoras de grande formato, plotters, os formatos normalmente são impressos pela MENOR medida do formato. Observem que em um Plotter A0 é possível imprimir um formato A1 pela maior medida deste (841mm) e assim economizar papel.
Fonte, imagens e figuras : AJS e ABNT  ;
Se tiver curiosidade em desenhos técnicos e normatização de desenhos técnicos consulte:

NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.

NBR 10068/87: Folha de desenho – leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987.
NBR 13142/99: Dobramento e cópia. Rio de Janeiro, 1999.
NBR 08196 NB 806: Desenho técnico – Emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999.
NBR 10647: Desenho técnico (terminologia) . Rio de Janeiro, 1989.
NBR 10067: Princípios gerais em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1995
NBR 10126: Cotagem em desenho técnico .Rio de Janeiro,1987
NBR 6158: Sistema de tolerância e ajustes . Rio de Janeiro, 1995
NBR 8402: Execução de caracter de escrita em desenho técnico .Rio de Janeiro, 1994.

NBR 8403: Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas .Rio de Janeiro, 1984

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Cartas do Brasil ao Milionésimo – Convenções

A carta do Brasil ao milionésimo faz parte de um plano mundial que teve origem em convenção internacional na Inglaterra em 1909.
Foram estabelecidos padrões técnicos para a confecção de cartas na escala de 1:1.000.000 – um por um milhão – daí o nome e expressão ” ao milionésimo ” .
   
As dimensões das folhas foram fixadas em 6 graus de longitude e 4 graus de latitude.
 

Quanto a denominação e localização das folhas foi estabelecido :
  • código combinando letras e números ( N ou S para indicar norte ou sul ) ;
  • letras de A até V para indicar os fusos que partem do antimeridiano de Greenwich na direção oeste-leste ;
  • Projeção cartográfica Policônica com a modificação do traçado dos meridianos para retas afim de que a junção das folhas adjacentrs fosse facilitada ;
  • Esta projeção teve problemas e hoje é utilizada a de Lambert.
  
Veja o esquema da Zona 23 :
  
  • Limitada pelos meridianos de 42 a 48 graus Oeste ;
  • Meridiano Central é o de 45 graus ;
  • Dividida em faixas de 4 graus de LATITUDE que são identificados pela letras A, B, C, etc ;
  
A folha de referência SF-23 tem o seguinte significado :
  • S = Hemisfério Sul ;
  • F = faixa entre 20 e 24 graus de LATITUDE ;
  • 23 =  número da zona que fica entre 42 e 48 graus de LONGITUDE Oeste.
  
Fonte : Adaptado do livro Fundamentos de Cartografia – Paulo Araújo Duarte – 2002 , páginas 125 a 127.

Digitalização de Documentos, Mapas, Cartas ou Plantas – Qual a diferença?

Digitalização de Documentos, Mapas, Cartas ou Plantas – Qual a diferença?
Cêurio de Oliveira (1983) refere-se às cartas, mapas e plantas da seguinte maneira:
CARTA : ” Representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinadas a fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes ; representação plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecido um plano nacional ou internacional. Nome tradicionalmente empregado na designação do documento cartográfico de âmbito naval. É empregado no Brasil, também como sinônimo de mapa em muitos casos” ( p. 86 );
MAPA : ” Representação gráfica, geralmente em uma superfície plana e em determinada escala das características naturais e artificiais terrestres ou subterrâneas, ou, ainda, de outro planeta. Os acidentes são representados dentro da mais rigorosa localização possível, relacionados, em geral, a um sistema de referência de coordenadas. Igualmente uma representação gráfica de uma parte ou total da esfera celeste”. ( p. 387 )
PLANTA : ” Representação cartográfica, geralmente em escala grande, destinada a fornecer informações muito detalhadas, visando, por exemplo, ao cadastro urbano, a certos fins econômico-sociais, militares, etc” ( p. 510 ).
….
Alguns autores chegam a afirmar que não há verdadeiramente uma diferença rígida entre os conceitos de mapa e carta, como faz Bastos (1978, p. 23) :

Não existe uma diferença rígida entre os conceitos de mapa e carta, sendo difícil uma separação nas duas designações. A origem das duas palavras é latina : charta, significando papiro ou pergaminho, e mapa, pano ou tecido. Em certos idiomas não existe a palavra mapa. A França usa apenas carte ou plan para mapas  de escalas maiores e menores. Em inglês, as duas palavras têm significado próprio : chart, usada para representação gráfica de navegação, linhas de costa, fenômenos meteorológicos, variações magnéticas, e para mapas celestes. As demais representações são designadas como mapas geológicos, fisícos, mapas gerais, etc. Em alemão há a palavra Karte, com prefixos designativos SEE, mar, e LAND, terra ( Seekarte e Landkarte ) .

Fonte : Adaptado do livro Fundamentos de Cartografia – Paulo Araújo Duarte – 2002 , páginas 121 a 123.

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